Para-raios: saiba mais sobre esse equipamento

Você já se perguntou como funciona um para-raios? Sua função, ao contrário do que se pensa, não consiste em “parar raios” (até porque é fisicamente impossível), mas sim em transportar o raio até o solo com segurança. Quer entender mais sobre como isso acontece? Então continue nesse artigo.

Antes de mais nada, vamos conhecer um pouco mais sobre os raios. Os raios são descargas elétricas intensas, que ocorrem entre as nuvens e a terra, geralmente em momentos de tempestade. Cada um deles tem, a intensidade média de 30 mil Ampères. Ou seja: um relâmpago tem mil vezes a energia de um chuveiro elétrico.

Os raios podem acarretar na queima de aparelhos elétricos, danos às estruturas e, quando em contato com o ser humano pode causar queimaduras, perda de consciência, parada cardíaca e respiratória, lesões cerebrais e até risco de morte.

Por isso a funcionalidade dos para-raios é tão importante.

Benjamin Franklin foi o inventor dos para-raios. De seus experimentos e observações, ele desenvolveu esse equipamento que garante nossa segurança até hoje. Mas, no que consistem os para-raios?

Os para-raios são hastes metálicas, compostas por terminais aéreos (que ficam na parte mais alta das edificações), condutores de descida (geralmente feitos com revestimento de cobre) e terminais de aterramento, que são responsáveis por dissipar a energia no solo.

Eles são obrigatórios nos edifícios e condomínios e cada localidade possui uma legislação específica para sua aplicação e funcionamento. Apesar de serem essenciais para nossa segurança, vale frisar que os para-raios não podem garantir 100% de proteção, pois existem descargas muito poderosas, impossíveis de prever ou conter.

Fontes: https://blog.townsq.com.br/manutencao-de-para-raios/

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/o-funcionamento-pararaios.htm