Horário de verão: realmente existe influência na economia de energia?
Criado em 1784, nos Estados Unidos, quando o relógio foi adiantado em uma hora para fazer mais atividades ao longo do dia, o horário de verão foi criado sem a intenção de economizar.
No nosso país, o horário de verão foi adotado pela primeira vez em 1931, por Getúlio Vargas e a prática aconteceu e deixou de acontecer várias vezes. Desde 1985, foi adotado principalmente no Sul e Sudeste.
Lá nos anos 30, a economia de energia era grande já que a maior fatia de consumo era para a iluminação com as lâmpadas de tungstênio, que acabam gerando mais calor do que luz.
Neste artigo, falamos um pouco sobre a influência do horário de verão na economia de energia elétrica. Continue a leitura!
A iniciativa realmente reduz o gasto de energia?
Dentro do setor de energia elétrica existem algumas entidades representativas que estão pedindo que o Brasil volte a adotar o horário de verão como uma alternativa para enfrentar a crise energética.
Essas entidades apresentaram um relatório apresentando dados que dizem que a iniciativa levaria a redução de até 5% do consumo de energia elétrica no início da noite.
Ainda de acordo com essas entidades, a implementação levaria redução do acionamento das usinas termelétricas (que são mais caras do que as hidrelétricas e eólicas). O acionamento dessas usinas acaba provocando aumentos sucessivos nas contas de luz.
O retorno do horário de verão é considerado uma medida emergencial para enfrentar o momento de baixa dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Variação no consumo de energia
A questão, no entanto, talvez não seja a economia em si, mas a variação no consumo de energia. Já que com as luzes acendendo relativamente mais tarde, há um período de variação de consumo.
Em uma pesquisa realizada em 2019, cerca de 53% dos brasileiros disseram ver mais pontos negativos do que positivos ao adiantar o relógio em uma hora.
E você, o que acha da volta do horário de verão? Acredita que será mais benéfico para a conta de luz? Comente abaixo! Se quiser entrar em contato com a gente, clique aqui.